O ano era 2016 e a dona Dilma tratou de enviar políticos de esquerda para ter aquela conversinha básica com as Forças Armadas.
O Brasil estava em um furacão político.
A direita estava surgindo no país e enchendo as capitais com manifestações pelo impeachment da então presidente.
Ninguém aguentava mais a dona que saudava a mandioca e quebrava a economia nacional.
O impeachment estava se concretizando, mas Dilma Rousseff não iria entregar o cargo de "presidanta" assim tão fácil.
O comandante do exército, general Villas Boas, deu uma entrevista para a Veja em 2017 e contou que as Forças Armadas do Brasil foram sondadas sobre um eventual estado de defesa - o famoso estado de sítio.
Peraí que tem mais…
A Dilma também fez uma reunião com embaixadores antes do impeachment. Olha só o que a Presidenta Mandioca disse nesse encontro:
“Com a ausência de crime de responsabilidade comprovado com provas inquestionáveis, o afastamento torna-se ele próprio um crime contra a democracia.”
O desfecho desse caso você já sabe: Dilma Rousseff foi caçada por crime de responsabilidade fiscal em agosto de 2016 e Bolsonaro foi eleito presidente em 2018.
Mas o ponto importante dessa história é mostrar que decretar estado de sítio é uma coisa que está muito bem regulamentada na nossa constituição.
Nenhum jornalista da grande mídia acusou a Dilma de querer dar um golpe, mas a gente está vendo que agora a lei tem uma outra medida.
Eles querem prender o Bolsonaro por um “suposto golpe” que não aconteceu mas que, na cabeça deles, poderia ter acontecido por meio de uma coisa que está prevista na nossa constituição.
A lei deixa muito claro que o Presidente do Brasil pode sim emitir um decreto de estado de sítio, mas que cabe ao Congresso Nacional aprovar com maioria absoluta essa decisão.
A questão para esses jornalistes é que não existe nem lei e nem constituição. A única coisa importante para eles é acabar de vez com a oposição.
A grande mídia no Brasil está dando um show de manipulação. A gente tem que ouvir que o Lule é um grande estadista enquanto o Bolsonaro é considerado um baita criminoso.
Eu sei o que você sente quando escuta esse tipo de coisa. Eu entendo o nó na garganta que dá só de pensar no Brasil que vamos deixar para as próximas gerações.
Mas se a gente não desistir da luta agora, a nossa vitória será inevitável.
Uma coisa extremamente importante que todos nós podemos fazer é garantir um espaço para a nossa liberdade de expressão.
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